segunda-feira, 19 de março de 2012

resumo do livro I pedro

CONSIDERAÇÕES SOBRE A VIDA DE PEDRO

Autor da primeira epístola de Pedro, foi o apóstolo Pedro, filho de Jonas, irmão de André, natural de Betsaida na Galiléia era pescador. Foi primeiro chamado por Jesus para ser seu discípulo logo após para o ministério apostólico.Pedro um  pescador sem letras e indouto que se tornou apóstolo, este homem fraco, vacilante, e até violento Jo 18:10 é criticado pelos seus erros porém, ele errava porque queria e tentava fazer alguma coisa. Mt. 14:28-29, não se ometia. Muitos não erram porque não tentam fazer nada. Do capítulo 2 ao 12 de Atos dos Apóstolos, Pedro é a figura principal no ministério da igreja, o mesmo que negou Jesus três vezes, cinquenta dias atrás, tornou-se o primeiro pregador pentecostal, Atos 2:21, agora escolhido por Jesus para abrir as portas da salvação para os gentios Atos 10.

RESUMO GERAL
 I Epístola de Pedro

Pedro escreve esta epístola aos estrangeiros dispersos no  Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia. Ao que tudo indica esta epístola foi escrita entre os anos 62 a 63dC. com propósito de combater os ataques de satanás,  Pedro fala das duas táticas que o diabo usa para destruir a igreja, uma  de fora para dentro na primeira epístola, na segunda, no combate de dentro para fora. O tema é submissão e sofrimento 4:13, o Espiríto Santo leva o apóstolo a dar ênfase à necessidade de santificação 1:15.  Esta é essencialmente , a epístola da esperança, esperança viva, fundada na ressurreição de Jesus dentre os mortos1:3. Pedro fala de uma nova vida 1:23 a 2:10, esta nova vida precisa se alimentar com os alimentos do espírito, o  espírito rejeita os alimenos da carne, por isso advertiu:2:10 Deixando toda malícia... o espírito precisa ser alimentado com leite racional 2:2.
2:11-25 vivendo honestamente entre os gentios, este viver honesto entre os gentios, deverá fazer com que os homens mudem o pensamento a respeito do cristão e do cristianismo.
Fala  de uma mudança de comportamento em relação às autoridade 2:13,14 e 17, biblicamente o crente salvo tem uma dupla cidadania, é cidadão dos céus e cidadão da terra, este tem direitos e deveres com sua pátria celestial e pátria terrestre.
Os deveres do crente no matrimônio 3:1 -7 lembrando às esposas o princípio da sujeição aos maridos, imposto pelo próprio Deus ao instituir o casamento. Em relação ao marido coabitar com entendimento, com entendimento pode significar que o marido crente não pode ser sexo maníaco e só pensar naqulilo, escravizando sua esposa, a mulher pela sua natureza, é chamada de vaso mais fraco, assim ela pode não ter a mesma energia e disposição que tem o homem.
...para que não sejam impedidas as vossas orações. As respostas às orações são vinculadas ao tramento que os homens dão às suas esposas, em relação a oração, o mesmo acontece com a esposa briguenta, ociosa e insubmissa.
I Pedro 3:13 4: 7-11 Fala da maneira de viver dentro da igreja I Pd.3:18 finalmente, sede todos de um mesmo sentimento..., no coração do crente salvo está derramado o amor de Deus, portanto é possível cumprir esta palavra, quem esta bem com Deus estará bem com os irmãos. Devemos pautar nossa maneira de viver de acordo com o pensamento da vinda de Jesus. 4:7
"o amor cobrirá multidão de pecados 4:8, certamente se referia à liberação do perdão referente aos pecados cometidos por um irmão contra outro irmão.
I Pd. 4:13 alegria no sofrimento- sofrer por amor da justiça, por ser fiel a Jesus, por causa do evangelho é poder sentir alegria no sofrimento. Rejeitar o sofrimento é uma heresia, seria como reijeitar a cruz. Lc. 9:23.Só é possivel sentir alegria no sofrimento para o crente salvo e cheio do Espírito Santo.

RESUMO GERAL
Segunda epístola de Pedro
Pedro provavelmente escreve sua segunda epístola para a igreja como um todo, gentios e judeos espalhados pela Ásia Menor, que seriam as mesmas comunidades da primeira epístola, onde estava se alastrando o gnosticismo. O propósito desta seria advertir os cristãos contra os ensinamentos dos falsos mestres, exortar a continuar crescendo na fé e no conhecimento de Cristo, escrita por volta dos anos 66 a 67 dC. O tema desta epístola pode ser definido como a necessidade do conhecimento bíblico para combater as heresias, pois satanás estava atacando a igreja de dentro para fora, a tática consiste em enfraquecer a doutrina da igreja a disseminar heresias, usando a própria bíblia, através de falsos mestres e doutores.Enquanto a sua primeira epístola é uma carta jubilosa esperança em face do sofrimento, a segunda é uma mensagem da verdade fiel diante do erro, a primeira foi escrita para animar, a segunda para advertir.
A  necessidade de crescer na graça e no conhecimento II Pedro 1:2, este crescer na graça e no conhecimento de Cristo esta relacionado, além do conhecimento da palavra de Deus, a uma vida íntima e profunda com Deus mediante um processo crescente de santificação.
Advertência contra os falsos mestres cap. 2, que surgem dentro das igrejas  e que traz fraqueza doutrinária e afastamento dos princípios bíblicos.
Fala sobre a vinda de Jesus II Pe3:3-4, sobre "o dia do Senhor", que segundo entendemos, terá seu início, na terra, logo após o arrebatamento da igreja e só terminará quando Cristo entragar o Reino a Deus, ao Pai. ICor. 15:24-26.
II Pe 3:1-4 A vinda de Cristo negada, satanás tem certeza da vinda de Cristo, porém ele quer que os crentes tenham dúvidas a respeito dela, ele sabe que o tempo da vinda de Cristo é chegado, porém quer que os crentes pensem que não é para agora.
II Pe 3:5-10 e 14 A certeza da vinda de Cristo deve ser motivo para vivermos em santificação.
A condição para o crente ver a Deus é a santificação Heb. 12:14.
Não crer na vinda de Jesus significa não crer na palavra de Deus.
,
RESUMO GERAL
Primeira epístola de João
As epístolas que trazem o nome de João, são anônimas, a primeira não tem dedicatória e nem assinatura, porém, uma afinidade tão íntima entre ela e quarto evangelho, que a maioria dos eruditos concorda ser  apóstolo João autor, provavelmente foi escrita em Éfeso, entre os anos 90 e 95 dC., não foi endereçada a nenhum indivíduo e nenhuma igreja em particular, mas para todos os cristãos. O evangelho de João expõe os atos e palavras que provam que Jesus é o Cristo, tratam do fundamento da fé cristã, enquanto sua primeira epístola os atos e palavras obrigatórias àqueles que creem nesta verdade e dos fundamentos da vida cristã. A epístola foi com propósito de ajudar os cristãos contra a heresia denominada de gnosticismo estava causando estragos, crentes sem firemeza doutrinária estavam deixando a igreja para seguir os gnósticos. I Jo.2:19.
Os mestres gnósticos ensinavam que a salvação era alcançada através do conhecimento, negando a eficácia do sacrifício expiatório de Jesus. João desfaz esse pensamento, afirmando que " Deus é luz", quem está em trevas, ou quem vive no pecado nao pode ter comunhão com Ele, ter comunhão   Deus requer que se tenha também comunhão com os irmãos. I Jo. 1:17. João deixa claro, que embora salvos continuamos sujeitos ao pecado. O ideal, segunda a palavra de Deus é  que resistamos as tentações, porém se pecarmos, haverá solução.I  Jo 2:12.
João procura mostrar nesta sua epístola que a vida cristã não se baseia no que falamos, ou em nossas palavras, mas baseia-se, na nossa forma de viver. I Jo 2: 3-5.

Três etapas do desenvolvimento espiritual.
 I Jo 2:12-14
1- Filhinhos - Recém convertidos
Foi uma maneira carinhosa que o "Apóstolo do amor" usou para se dirigir aos crentes novos convertidos. I Jo 2:28 . O conhecimento de Deus, a certeza do perdão dos pecados é fundamental para que o novo convertido permaneça firme na fé.
2- Jovens - Crente amadurecendo
Os que eram filhinhos, agora são jovens, e são chamados de filhos, o desenvolvimento da obra de Deus está confiado aos crentes jovens.
3- Pais - Crente maduro
Fala de firmeza espiritual, experiência na fé, crentes idôneos, maduros, sábios. São aqueles que geram filhos, que ganham almas e que cuidam delas, que servem de referência para os jovens.
João fala já naquela época, do espírito do anticristo que já esta no mundo, acredita-se que ele estava fazendo menção direta a um mestre de sua época, chamado Cerinto, um mestre gnóstico, judeo de raça. I Jo 2:19-23.
I Jo 3:2 "Amados, agora somos filhos de Deus..." ao usar a expressão "agora", está confirmando o princípio bíblico de que nem todos os homens são filhos de Deus, se agora somos, subtende que antes não éramos.
Ao tornar-se filho de Deus o homem adquire direitos e privilégios, e assume deveres e responsabilidades.
Responsabilidade ou deveres dos filhos de Deus.
- andar dignamente em retidão. I Jo 2:6
- honrar o nome do Pai. Ef. 3:14-15
- obediência. Ef. 6:1
Quem não obedece a palavra de Deus, ou não guarda os seus mandamentos não pode dizer que é filho de Deus. I Jo 3:22-24
Sete mensagens de Deus aos seus filhos epístola de I João
1- Todos os filhos de Deus serão um dia semelhantes a Cristo. 2:28 a 3:3
2- Não devem continuar pecando 3: 4-6
3- Se proteger contra o serem levados ao afastamernto por forças malignas. 3:7-10
4- Amar uns aos outros 3: 11 - 24
5- Provar os espíritos 4:1-3
6- Vencer o mundo 5:4
7- Refletir o caráter de Deus no seus atos.

João adverte contra os falsos profetas, espírito da verdade e espírito o erro- I Jo 4:1-6
Pela bíblia podemos identificar três tipos de falsos profetas:
1- o falso profeta que já foi um profeta verdadeiro- num. 22: 8-9
2- o profeta verdadeiro que ficou velho I Reis  13:11
3- o falso profeta que nunca foi profeta verdadeiro I Reis 22:6
A missão deles não é procurar falhas, denunciar e acusar, mas corromper, com a voz mansa e cheia de sabedoria carnal e diabólica, semeiam o joio, as heresias, corrompem os bons costumes, adulteram a doutrina bíblica.
O poder da fé 5: 1-13
O tríplice testemunho da fé  I Jo 5:6
João afirma que Jesus veio por:
- água - homem
- sangue- morte
- espírito- ressurreição
 RESUMO GERAL
Segunda epístola de João.

A segunda epístola de João é também em número de versículos, o menor dos 66 livros que compõem a bíblia, contendo apenas 13 versículos. Nesta epístola João se identifica-se como sendo o "ancião", ou presítero, noutras traduções.
Em nenhuma  das três epístola conhecidas como sendo de João, aparece o nome do autor, porém é tido como certo, pela análise do estilo e vocabulário, que as três foram escritas pelo autor do evangelho que tem o nome de João, o apóstolo. Acredita que as três epístola, bem como o evangelho, tenham sido escritas entre os anos 90 e 95 dC. e já estava próximo dos 100 anos de idade.
Adverte contra as heresias e contra amizade com hereje II Jo 1:10-11, as palavras chaves  são amor e verdade.
Destinatário - "Senhora eleita", existe duas correntes sobre quem era esta senhora. João estaria escrevendo para uma igreja local, onde seus filhos seriam os membros dessa igreja.
No contexto geral, a igreja é comparada a uma virgem pura I Cor. 11:2
No entanto , a senhora mencionada por João, tudo leva a crer ser uma viúva, mãe de vários filhos.
João adverte em toda esta epístola a verdade como base e prova da comunhão, mas não deveria ter comunhão cristã com aqueles falsos mestres que negam a doutrina apostólica da pessoa e obra de Cristo. II Jo 7
Não deveriam receber estes mestres em casa, o crente estaria se identificando com seus erros II Jo 8-11.
Apesar da brevidade desta epístola, ela possui uma mensagem contundente para os crentes de hoje.
Podemos destacar duas ênfase primordiais:
1- Devemos estar seguros em conduzir nosso estilo de vida de acordo com a verdade da mensagem de Cristo II Jo 6.
2- Devemos estar atentos e vigilantes contra aqueles que pervertem a clara mensagem com relação à encarnação de Jesus Cristo. II Jo 7.

RESUMO GERAL
Terceira epístola de João

Na tradução que usamos, a de João Ferreira de Almeida, Ed. R. C. d e1995, ele é o ancião que escreve a senhora eleita, na segunda epístola, porém nesta ele é o presbítero escrevendo  ao amado Gaio.
O amoado Gaio, de concreto, nada sabemos sobre quem era e de onde era, a tradição afirma ter sido ele o primeiro bispo de Pérgamo.
- Era um homem de bom testemunho III Jo 3
- Um homem hospitaleiro III Jo 5
- Um homem cheio de amor, bondoso III Jo 6
O propósito da epístola, ao que tudo indica, face ao ataque que os mestres gnósticos estavam desfechando nas igrejas espalhadas por toda Ásia Menor, João tinha enviado um grupo de verdadeiros mestres cristãos, com cartas de recomendações, para visitarem as diversas igrejas a fim de neutralizar o veneno que estava sendo inoculado por aqueles falsos mestres. E uma destas igrejas visistada era que perteciam Gaio e Diotrefes, na sua segunda epístola joaõ proibia a hospitalidade aos falsos mestres; nesta ele estimula a hospitalidade aos verdadieros mestres, sendo assim ele escreve para elogiar Gaio por ter recebido bem os obreios cristãos e denunciar a falta da hospitalidade de Diótrefes III Jo 9-10.
Diótrefes um obreiro rebelde, um homem que cuida de seus próprios interesses e tenta utilizar-se da igreja local para alcançar o poder ou seja , procura ter entre eles o primado. Era um divisionista III Jo 9.caluniador.


Resumo geral
Epístola de Judas

Autoria- Não há uniformidade de pensamento sobre a identidade do autor desta epístola, uma corrente, aponta apóstolo Judas, não o Iscariotes, outros a maioria afirma ser o irmão de Jesus.
Local e data desta epístola também não existe uma identificação correta, diversas datas são sugeridas, temos porém, de concreto, que ela deve ter sido escrita depois da segunda epístola de Pedro, com a qual guarda estreita semelhança, considerando-se a conjução entre judas 17-18 e II Pe 3:3. Embora a epístola não dê informações seguras para quem Judas a tenha endereçado, é quase certo que o objetivo do autor era alcançar a comunidade judaica convertida ao cristinismo e espalhada pela Ásia Menor.
Seu propósito inicial era de elaborar um tratado sobre a salvação Judas 2, face ao surgimento e crescimento repentino de ensinos heréticos com tendência imorais e conduzindo os cristãos à apostasia, colocando em risco a fé de cada um, visto que alguns falsos mestres ensinavam, que os cristãos seria permitido fazer tudo quanto desejassem, sem temer o castigo divino, então diz:
tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
podemos resumir seu propósito como sendo:
- advertir com urgência os crentes acerca da grave ameaça dos falsos mestres e sua influência dentro das igrejas;
- exortar a todos os verdadeiros crentes a que lutem pela fé . Jd. 3.

São quatros principais características desta epístola
1- denuncia contra falsos mestres ressaltando que o falso ensinamento sempre apresenta grave ameaça para fé genuína e vida santa.

2- uma referência de 3 exemplos contidas no antigo testamento:
a- destruição dos israelitas rebeldes, no deserto Jd. 5
b- o juízo dos anjos Jd. 6
c- destruição de Sodoma, Gomorra e cidades circunvizinhas Jd.7

3- Uma declaração tripla dos falsos mestres:
a- contaminaram sua carne
b- rejeitaram a dominação
c- vituperam as autoridades.

Os leitores desta epístolas foram encorajados a lutar pela integridade de sua fé. Jd. 3, fala a vossa santíssima fé, pode parecer que existem outros tipos de fé, diríamos que existem apenas dois tipos de fé, a natural e espiritual.
- Fé natural- é chamada fé esperança, fé intelectual, a fé natural não leva o homem a Deus e nem traz Deus ao homem, o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem, é o que faz a diferença entre a fé natural e fé espiritual.
-Fé espiritual- só pode ser recebida como dom de Deus, através de sua palavra, isto acontece no momento da conversão, ou novo nascimento.
Não é bíblico orar pedindo fé, todo homem nascido de novo já recebeu a fé, bíblico é pedir para o crescimento da fé. Lc. 17:5.

Fonte: Livro Fatesa Nível I- Básico -Epístolas Gerais 2.a Edição - 2012









sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

resumo livro de tiago

EPÍSTOLA DE TIAGO

    O autor do livro, foi Tiago irmão de Jesus, ao iniciar sua espístola ele não se indentifica como irmão do Senhor, mas como, "servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo".Não há um concenso quanto ao ano que foi escrito, uns preferem a data dC., outros 60 e 70 dC.

RESUMO GERAL
1- Prefácio e saudações
"...as doze trivos que andam dispesas, saúde."Em consequência da grande perseguição que os judeos moveram aos "nazarenos", em Jerusalém, milhares de servos do Senhor espalharam-se por todos direções, quando Tiago nomeia as doze tribos dispersas, ele estava se referindo a todos os judeos convertidos que estavam dispersos pela terra. Nos ensinos de Tiago, vemos uma continuidade dos ensinos de Jesus, não bastava falar, não eram suficientes as palavras, mas era necessário viver conforme as palavra.
2- A tentação como prova de fé.
Tg. 1 . 2 "meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações."
No grego o substântivo "várias tentações" é peirasmos palavra que indica qualquer espécie de provação ou tribulação, não limitando somente as tentações ao pecado, abrangendo todo acontecimento desagradável, perseguições por causa de Cristo.
    Sofrer perseguições, alegre, cantando ou gemendo e chorando, Tiago sugiria a primeira tentativa.
Fontes geradoras de sofrimento:
a- o próprio homem - quando o homem vive na prática do pecado ele torna-se fonte geradora de seus prórios sofrimentos.
b- satanás, sofrimento do crente- satanás não tem poder para fazer o crente pecar, ele, como tentador, cria as condições, a palavra de Deus diz," ... resistir ao diabo, e ele fugirá de vós", tentação é um instrumento de satanás, cabe ao crente, filho de Deus, de restir quando for tentado. Ser tentado não é pecado, pecado e ceder as tentações. O alvo das tentações é a nossa natureza carnal, quando o homem obtém vitória nas tentações, sua natureza espiritual permanece viva em plena atividade na produção do fruto do espírito.
c- Deus, sofrimento do crente- provações e correções, são instrumentos de Deus para provar e corrigir todos a quem ama. Provações aperfeiçoa aquilo que está correto, correção acerta o que está errado.
3- As obras como prova de fé
Tg. 1. 22 "sedes cumpridores da palavra e não somente ouvinte..." Tiago em sua epístola usou a teologia prática, instruindo que além de ser conhecedores da palavra, mas também cumpridores.
"...todo o homem seja pronto para ouvir e tardio para falar." Dois ouvidos com uma única função ouvir, uma boca com duas funções falar e ingerir alimento, isto nos leva a entender que há necessidade de se ouvir mais, falando menos.
Tratamento igual para todos, tanto para pobres como para ricos. Tg. 2 . 9 "...se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado..." Acepção significa dar um tratamento diferenciado e melhor, em virtude daquilo que a pessoa tem. Para Tiago não podia admitir a existência de dois tipos de evangelho; um para dizer aos pobres que eles devem se arrepender de seus pecados, ou irão para o inferno, outro para dizer aos ricos como estamos felizes com sua visita aos nossos templos, porém sem lhes falar do céu, da salvação e do inferno.
    Tg. 2 . 17 "...a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesmo." No caso de um irmão ou irmã estiver necessitado, e for despedido por um crente, que o manda ir em paz, sem contudo, dar-lhes as coisas necessárias, Tiago desafia alguém mostrar a fé sem as obras.
  Há quem veja conflito entre os pensamentos de Paulo e de Tiago quando falam das obras, Paulo diz que somos salvos pela fé por meio da graça, não pelas obras para que não gloriamos em nós mesmos, ele aqui está falando do homem antes da salvação, porém Tiago fala do homem depois da salvação, há pois  necessidade de boas obras.
A língua, o mais rebelde dos membros do corpo, o homem é capaz de domar animais e a própria natureza, não tem em si mesmo, poder para domar sua língua, e é pelo uso da língua que tropeçamos em palavras."Tropeçar em palavras " pode significar cometer erros com mau uso da língua.
Verdadeira sabedoria é  aquela que vem do alto, Tg. 3-13, a verdadeira sabedoria é demonstrada, não por discurso, mais pela conduta cristã.
Conceito de sabedoria
1- sabedoria humana- É certo que o homem não nasce sabendo, mas nasce dotoado de capacidade para apender.
2- sabedoria diabólica- Satanás usa as pessoas, possuindo suas mentes  influenciando-as por outros meios a fim de que se tornem instrumento de iniquidade.
3- sabedoria divina- Através desta sabedoria o homem pode saber quem é Deus, como Ele é, o que pensa e o que quer, para ter a sabedoria tem que ser nascido de novo.

Tg. 4-1 Define a paixão como sendo um sentimento muito forte de amor doentio, de ódio.
"Donde vêm as guerras e pelejas entre vós?"
Tiago enumera as causas das guerras e pelejas:
-deleites- desejo carnal desmedido
-cobiça- querer o que o outro tem.
-inveja- Não querer os outros bem
-orações sem resposta

Tg. 4-4 - "Adúlteros e adúteras..." entendemos que ele usou esta expressão para defenir a infidelidade espiritual, relacionamento dos crentes com o mundo.

Tg. 4-13- Os projetos, ou planos elaborados pelo homem, embora aparentemente perfeitos, estão sujeitos à falhas, porque o homem, pela sua própria natureza, é imperfeito. Em Deus temos sua vontade soberana e sua vontade permissiva.
Vontade soberana- Fala do peder de Deus para realizar o seu plano na história da humanidade e na vida particular de cada um de seus filhos.
Vontade permissiva- Deus permite que o homem faça uso de seu livre arbítrio, deixando de consultá-lo na realização de seus projetos.

Pecado de omissão e de comissão Tg. 4-17, peca por omissão quando se deixa de fazer algo que, biblicamente deve ser feito, peca por comissão quando se faz aquilo que biblicamente não deve ser feito.
Tg. 5: 1-6- Tiago fala da condenção dos ricos opressores, no seu contexto , não condena ninguém por ser rico nem ensina ser a pobreza um meio de salvação. O que ele condena é o uso da riqueza como meio de opressão e as riquezas apodrecidas, ou obtidas por meios ilegais. Naquela época os cristãos estavam sendo oprimidos pelos seus patrões ricos opressores que não cristão.Tg. 5-7 "Sede, pois irmãos, pacientes...", aqueles irmãos deveriam ter conciência que as coisas da terra eram passageiras e que eles estavam esperando algo muito melhor, o dia da vinda de Jesus.


Fonte: Livro Fatesa- Nível I Básico- Epístolas Gerais 2.a Edição - 2012.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

fotos

minha irma, eu e minha sobrinha
não é a cara da tia?

Conflito árabe-israelense

Arab Israeli Conflict 6.png

Conflito árabe-israelense

<><><><> <><><><>
Princípio da imparcialidade
<><><><>
Conflito árabe-israelense

Israel e os membros da Liga Árabe
██ Liga Árabe
██ Israel
██ Países que estiveram em guerra com Israel
DataInício de Século XX - presente
LocalOriente Médio
Resultadocontínuo
Combatentes



Flag of Israel.svg
Israel



Flag of the Arab League.svg
Nações árabes
Os tratados de paz e propostas
O conflito árabe-israelense (português brasileiro) ou conflito israelo-árabe (português europeu) é um longo conflito no Oriente Médio. Ocorre desde o fim do século XIX, tendo se tornado um assunto de importância em nível internacional a partir do colapso do Império Otomano em 1917. Marcos importantes para o desenrolar deste conflito foram a autodeterminação do Estado de Israel e, posteriormente, o relacionamento deste último estado com seus vizinhos árabes, com ênfase para o povo palestino, que devido a não reconhecer o Estado de Israel, acabou não tendo seu próprio Estado estabelecido.
O conflito teve como resultado o começo de pelo menos cinco guerras de dimensões maiores e um número apreciável de conflitos armados de menores dimensões. Foi também fonte de duas Intifadas (levantamentos populares).

[editar] História

[editar] Antes de 1947

As tensões entre judeus e árabes começaram a emergir a partir da década de 1880 do século XIX, quando judeus provenientes da Europa começaram a emigrar, formando e aumentando comunidades judaicas na Palestina, quer por compra de terras aos otomanos, quer por compra direta a árabes proprietários de terrenos. Estabeleceram-se assim comunidades agrícolas nas terras históricas da Judeia e de Israel, que eram então parte do Império Otomano.[1]
Historicamente, os antigos judeus desde os tempos bíblicos chamaram sua terra de Israel, Canaã, Judéia, Samaria, Galiléia e outros nomes há muito tempo. Judeus modernos, e alguns cristãos, acreditam que, de acordo com a Bíblia e a Torá, Deus deu esta terra para os antigos judeus (também conhecido como hebreus ou israelitas), liderada por homens como Abraão, Moisés, David, e outros. Cerca de 2.000 anos atrás, o Império Romano dominou esta área, e, ao suprimir várias rebeliões judaicas, destruiu o templo judaico na cidade de Jerusalém, matou um grande número de judeus, e forçou muitos outros a deixar sua terra natal em um êxodo chamado diáspora. Nesta ocasião, o Império Romano mudou o nome da Terra de Israel para Palestina. Alguns judeus permaneceram na área, mas um grande número de judeus não retornou até os séculos XIX e XX. No século VII, os árabes muçulmanos invadiram a Palestina.
Este é o lugar onde o verdadeiro problema começou entre os judeus, que começaram a chamar a si mesmos "os israelenses", de acordo como o antigo nome de sua antiga pátria de Israel, e a população árabe da região que veio a ser conhecido como "palestinos", de acordo com o antigo nome romano e grego da área. Após a diáspora, os muçulmanos de língua árabe, que invadiram a Palestina no século VII, durante a expansão do Islão, tornaram-se o grupo étnico dominante. De acordo com registros do Império Otomano, que governou a Palestina durante vários séculos, no ano de 1900, a população da Palestina era 600.000, dos quais 94% eram árabes. Enquanto muitos árabes estavam dispostos a vender terras aos judeus que chegavam, muitos outros árabes palestinos estavam preocupados sobre como se tornar uma minoria em um país que consideravam seu próprio.
Assinado em janeiro de 1919, o Acordo Faysal-Weizmann promovia a cooperação árabe e judaica para o desenvolvimento de uma Terra de Israel na Palestina e uma nação árabe numa larga parte do Oriente Médio.

As principais diferenças entre a proposta de partição de 1947 e 1949 linhas de armistício estão em destaque nas cores vermelha e magenta.
Em 1920, a Conferência de San Remo, suportada em grande medida pelo Acordo Sykes-Picot (acordo anglo-francês de 1916), alocava ao Reino Unido a área que presentemente constitui a Jordânia, a área entre o Jordão e o mar Mediterrâneo e o Iraque. A França recebeu a Síria e o Líbano.
Em 1922, a Liga das Nações estabeleceu formalmente o Mandato Britânico para a Palestina e Transjordânia, indo parcialmente ao encontro dos compromissos assumidos pelo Reino Unido estabelecidos na Correspondência Husayn-McMahon (1915-1916): todas as terras a leste do rio Jordão eram entregues ao Emirado da Jordânia (governado por Abdullah I da Jordânia, mas que estava em parte em dependência do Reino Unido), deixando a parte a oeste da Jordânia como o Mandato Britânico da Palestina.
O líder religioso muçulmano Mohammad Amin al-Husayni opõs-se à ideia de transformar parte da região da Palestina num Israel, objetando a qualquer forma de Terra de Israel. Durante a década de 1920 do Século XX, as tensões aumentaram dando lugar a episódios de violência tais como as revoltas de Nebi Musa (1920) e as revoltas de Jaffa (1921). Para satisfazer os árabes e devido à inabilidade britânica para controlar a violência instalada no Mandato, foi criado, em todos os territórios a leste do rio Jordão, o semi-autônomo Emirado Árabe da Transjordânia (correspondente a cerca de 80% do território do Mandato). Apesar disso, a violência continuou a aumentar durante as décadas de 30 e 40, resultando em perdas de vidas em ambos os lados. Alguns dos fatos mais marcantes nesse período foram o Massacre de Hebron de 1929, as atividades da organização islâmica Mão Preta, a grande revolta árabe (1936-1939), os ataques realizados pelo grupo terrorista Irgun, os massacres como o de Ein al Zeitun e o atentado do Hotel Rei Davi em 1946.

[editar] Guerra de 1948

A guerra árabe-israelense de 1948, também conhecida como a "guerra de independência" (hebraico: מלחמת העצמאות) ou como "a catástrofe" ("al Nakba," árabe: النكبة), começou após a retirada britânica e com a declaração do Estado de Israel a 14 de Maio de 1948.
Os árabes rejeitaram o plano de partilha da Palestina (Resolução 181 de 29 de novembro de 1947 da Assembleia Geral das Nações Unidas), que propunha o estabelecimento de um estado árabe e outro judaico na região da Palestina. Milícias árabes começaram campanhas com vista ao controle de territórios dentro e fora das fronteiras estabelecidas.
Tropas da Transjordânia, Egipto, Síria, Líbano e Iraque invadiram a Palestina, ao que Israel, Estados Unidos, União Soviética e Trygve Lie (Secretário-Geral da Nações Unidas) consideraram como uma agressão ilegítima. A China deu o seu apoio às pretensões árabes. Os estados árabes declararam o propósito de proclamar um "Estado Unido da Palestina" [2] em detrimento de um estado árabe e de um estado judaico. Eles consideravam que o plano das Nações Unidas era ilegal porque vinha em oposição à vontade da população árabe da Palestina. Reclamaram também que a retirada britânica tinha deixado um vazio legal em termos de autoridade, tornando necessário a sua atuação com vista à proteção dos cidadãos árabes e das suas propriedades.[3]
Cerca de dois terços dos árabes da Palestina fugiram ou foram expulsos dos territórios que ficaram sob controle judaico; praticamente todos os judeus (em número muito menor) que habitavam territórios ocupados pelos árabes (como por exemplo na cidade de Jerusalém) também fugiram ou foram expulsos. As Nações Unidas estimam que cerca de 711 mil [4] árabes tornaram-se refugiados como consequência do conflito.
As lutas terminaram com a assinatura do Armistício de Rodes, que formalizou o controle israelita das áreas alocadas ao estado de Israel juntamente com mais de metade da área alocada ao estado árabe. A Faixa de Gaza foi ocupada pelo Egipto e a Cisjordânia foi ocupada pela Transjordânia (que passou a se chamar simplesmente de Jordânia), até junho de 1967, altura em que Israel voltou a tomar posse desses territórios durante a Guerra dos Seis Dias.

[editar] Pós-guerra de 1948

Aos palestinos que abandonaram ou foram expulsos das áreas ocupadas pelos israelitas não foi permitido o regresso às suas casas. Deslocaram-se para campos de refugiados localizados em países vizinhos tais como o Líbano, a Jordânia, a Síria e para a área que mais tarde se tornaria conhecida como a Faixa de Gaza. A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente foi criada para melhorar as condições destes refugiados.
Durante as décadas seguintes ao fim da guerra de 1948, entre 700 e 900 mil judeus abandonaram os países árabes onde viviam. Em muitos casos isto foi devido a um sentimento anti-judeu, ou devido a expulsão (no caso do Egipto) ou ainda devido a opressões legais (no Iraque). Deste número, cerca de dois terços acabaram por se deslocar para campos de refugiados em Israel, enquanto que os restantes migraram para França, Estados Unidos da América e para outros países ocidentais (incluindo a América Latina).
Até a Guerra dos Seis Dias a Jordânia controlou a Cisjordânia e o Egipto controlou a Faixa de Gaza. Em 1950, a Transjordânia anexou a Cisjordânia, mas tal facto foi reconhecido apenas pelo Reino Unido. Ambos os territórios foram conquistados (mas não anexados) por Israel durante a Guerra dos Seis Dias. Nem a Jordânia nem o Egipto permitiram a criação de um estado palestino nestes territórios.

[editar] Guerra de 1956

A Guerra do Suez, de 1956, foi uma operação conjunta de Israel, Reino Unido e França, na qual Israel invadiu a Península do Sinai e as forças francesas e britânicas ocuparam o porto de Suez para ostensivamente separar as partes conflituosas, apesar de a real motivação destes dois últimos países ter sido a de proteger os interesses dos investidores no Canal do Suez. Esses interesses tinham sido afectados devido à decisão do presidente egípcio, Gamal Abdel Nasser de nacionalizar o canal.
Israel justificou a invasão do Egipto pela necessidade de se proteger de ataques à sua população civil pelos fedayin e de restaurar os direitos de navegabilidade pelo estreito de Tiro, que os egícios reclamavam estar nas suas águas territoriais. As forças invasoras concordaram em se retirar, sob pressão internacional, particularmente dos Estados Unidos da América e da União Soviética. Israel se retirou da Península do Sinai, que foi ocupada por uma força da Nações Unidas (UNEF), em troca de garantias de utilização e navegabilidade no canal, que afinal ficou sob o controle do Egito.

[editar] Entre 1956 e 1967

Durante este período deu o surgimento do Nasserismo; a proclamação da República Árabe Unida em 1958 e o seu colapso em 1961; disputas entre Israel e Síria relacionadas com áreas fronteiriças terrestres e marítimas: a continuação dos ataques dos fedayin, principalmente a partir da Síria e da Jordânia e represálias israelitas; e o aumento do alinhamento dos estados árabes com a União Soviética, principal fornecedora de armas.
No início da década de 1960, os estados árabes estabeleceram a OLP. O artigo 24º da carta (ou pacto) de fundação da OLP, de 1964 [5] estabelecia: "Esta Organização não exerce qualquer soberania territorial sobre a Cisjordânia, sobre a Faixa de Gaza e sobre a Área de Himmah."

[editar] Guerra de 1967

A Guerra dos Seis Dias decorreu entre 5 e 10 de Junho de 1967. Foi desencadeada por Israel contra o Egito e a Jordânia nos termos de uma guerra preventiva, já que o estado israelita sentia-se ameaçado pela política pan-árabe do presidente egípcio Nasser (que se traduziu em alianças militares com a Síria e a Jordânia) e pela partida de forças das Nações Unidas presentes no Sinai desde 1956. Sendo iminente um ataque do Egito e da Jordânia, que também mobilizavam suas tropas, Israel antecipou-se, atacando preventivamente.
Em consequência da guerra, Israel expandiu-se territorialmente, ocupando a Cisjordânia (conquistada à Jordânia), a Faixa de Gaza e a Península do Sinai (conquistadas ao Egito) e os Montes Golã (conquistados à Síria). A parte da Cidade Antiga de Jerusalém (também chamada Jerusalém Oriental), tomada a 7 de junho por Israel à Jordânia, seria reunificada por Israel com a Cidade Nova, formando um único município sob jurisdição israelita. Em 1980, uma lei israelita declarou Jerusalém como capital eterna e indivísivel de Israel, mas a ocupação de Jerusalém Oriental é considerada ilegal do ponto de vista do direito internacional, tendo sido condenada por uma resolução das Nações Unidas.

[editar] Guerra de 1968-1970

A Guerra de Desgaste foi uma guerra entre Egito e Israel de 1968 a 1970. Foi iniciada pelo Egito com o objetivo de reacapturar a Península do Sinai de Israel, o qual a havia ocupado desde a Guerra dos Seis Dias. A guerra terminou com um cessar-fogo assinado entre os países em 1970 com as fronteiras no mesmo lugar de antes de a guerra começar.

[editar] Guerra de 1973


Quando o cessar-fogo entrou em vigor, Israel havia perdido território na parte oriental do Canal de Suez para o Egipto (em vermelho), mas ganhou território a oeste do canal e nos montes Golan (em verde)
A 6 de Outubro de 1973 os exércitos do Egipto e da Síria atacaram de surpresa Israel durante a celebração do Yom Kippur, com o objectivo de reconquistarem os territórios que tinham perdido.
A Guerra do Yom Kippur (1973) começou quando Egito e Síria lançaram um ataque surpresa em conjunto, no dia do jejum judeu, no Sinai e nas Colinas de Golã. Os egípcios e sírios avançaram durante as primeiras 48 horas, após o que o conflito começou a balançar em favor de Israel. Na segunda semana da guerra, os sírios foram completamente expulsos das Colinas de Golã. No Sinai ao sul, os israelitas atacaram o ponto de encontro de dois exércitos egípcios invasores, cruzaram o Canal de Suez (antiga linha de cessar-fogo), e cortaram todo o exército egípcio assim que um cessar-fogo das Nações Unidas entrou em vigor. As tropas israelitas finalmente retiraram-se da região oeste do canal e os egípcios mantiveram as suas posições sobre uma estreita faixa no leste permitindo-lhes a reabrir o Canal de Suez e clamar a vitória.

[editar] Operação Litani

Operação Litani foi o nome oficial da invasão de Israel no Líbano até o rio Litani. A invasão foi um sucesso militar, já que as forças da OLP foram empurrados para norte do rio. No entanto, o clamor internacional levou à criação das forças de paz FINUL e de uma retratação parcial israelita.
Mas foram pegos de surpresa devido a ajuda dos Estados Unidos em relação à armamentos.

[editar] Guerra de 1982 e ocupação

A Guerra do Líbano de 1982 começou quando Israel atacou o Líbano, justificada por Israel como uma tentativa de remover os militantes Fatah liderados por Yasser Arafat do sul do Líbano, onde tinham estabelecido, durante a guerra civil do país, um enclave semi-independente utilizado para lançar ataques terroristas a civis israelenses.
A invasão, que levou à morte de 20 mil libaneses, foi amplamente criticada tanto dentro como fora de Israel, especialmente após o ataque da milícia cristã aos palestinos da região, no episódio que ficou conhecido como massacre de Sabra e Shatila.
Embora o ataque tenha obtido sucesso em exilar Arafat na Tunísia, Israel se indispôs com diversas milícias muçulmanas locais (especialmente o Hezbollah), que lutava pelo fim da ocupação militar israelense. Em 1985, Israel se retirou do território libanês, exceto por uma estreita faixa de terra designado por Israel como a Zona de Segurança Israelense. A Resolução 425 do Conselho de Segurança das Nações Unidas confirmou[6] que, a partir de 16 de junho de 2000, Israel tinha retirado completamente as suas tropas do Líbano. Apesar das resoluções 1559 e 1583 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Hezbollah mantém ativa participação no conflito.

[editar] Intifada de 1987-1993

A Primeira Intifada (1987-1993) começou como uma revolta dos palestinos, em particular os jovens, contra a ocupação militar israelense na Cisjordânia e Faixa de Gaza. Líderes da OLP exilados na Tunísia rapidamente assumiram o controle, mas a revolta também trouxe um aumento da importância dos movimentos nacionais palestinos e islâmicos. A Intifada iniciou por um grupo de jovens que começaram a atirar pedras às forças de ocupação israelense forças na Jabalia (Faixa de Gaza), em dezembro de 1987. Crianças da Palestina foram os líderes desta revolta e foram chamados Atfal Al-Hijara, que significa as crianças das pedras. A Intifada terminou com a assinatura dos Acordos de Oslo entre Israel e OLP.

[editar] Guerra de Golfo de 1990-1991

A Guerra do Golfo (1990-1991) começou com a invasão iraquiana e anexação do Kuwait e não teve inicialmente envolvimento militar direto com Israel. Uma coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, que incluía forças árabes foi montada para retirar as forças iraquianas do Kuwait. Para chamar Israel para o confronto e dividir a coligação multinacional, o Iraque lançou mísseis Scud sobre cidades e instalações nucleares israelenses perto de Dimona. No entanto, sob forte pressão dos Estados Unidos, que temiam que o envolvimento direto de Israel pudesse ameaçar a unidade da coalizão, Israel não promoveu retaliações ao Iraque e a coalizão multinacional afastou as forças iraquianas do Kuwait. Durante a guerra, a liderança palestina e o Rei Hussein da Jordânia apoiaram a invasão iraquiana do Kuwait. O Kuwait e outras monarquias árabes do Golfo, em seguida, expulsaram pouco menos de 400 mil refugiados palestinos [7] e retiraram seu apoio à causa palestina, o que se tornaria um dos fatores que levaram a OLP a assinar os Acordos de Oslo.

[editar] Intifada de 2000

A Intifada de Al-Aqsa começou no fim de setembro de 2000, na época em que o líder da oposição israelense Ariel Sharon e um grande contingente de guardas armados visitaram o complexo Monte do Templo/Al-Haram As-Sharif em Jerusalém e declararam a área território eterno israelita. Amplos motins e ataques eclodiram em Jerusalém e em muitas das grandes cidades israelenses, e se espalharam por toda a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Um grupo israelense de direitos humanos, B'Tselem, estimou o número de mortos em 3.396 palestinos e 994 israelenses,[8] embora esse número seja criticado por não mostrar toda a imagem, e não distinguir entre combatentes e civis (terroristas suicidas, por exemplo, são contados entre os mortos) .[9][10]

[editar] Iniciativa de paz de 2000

Em 2002, a Arábia Saudita ofereceu um plano de paz no The New York Times e em uma reunião de cúpula da Liga Árabe em Beirute. O plano baseia-se nas Resoluções 242 e 338 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, mas vai além: basicamente propõe a retirada plena, a solução para o problema dos refugiados palestinos e a criação de um Estado palestino com sua capital em Jerusalém Oriental, em troca de relações totalmente normalizadas com todo o mundo árabe. Essa proposta recebeu o apoio unânime da Liga Árabe pela primeira vez.
Em resposta, o Ministro das Relações Estrangeiras de Israel Shimon Peres disse que "… os detalhes de cada plano de paz devem ser discutidos directamente entre Israel e os palestinos, e para tornar isto possível, a Autoridade Palestina tem de pôr um fim ao terror, às atrocidades que assistimos ontem à noite em Netania", referindo-se ao ataque suicida realizado em Netânia.[11]

[editar] Retirada israelita de 2005

Em 2005, Israel evacuou de forma unilateral os assentamentos e os postos militares avançados da Faixa de Gaza e do norte da Cisjordânia.
O plano de desocupação foi uma proposta apresentada pelo Primeiro-Ministro israelense, Ariel Sharon, adotada pelo governo e aprovada em agosto de 2005, para remover a ocupação permanente de Israel da Faixa de Gaza e de quatro assentamentos ao norte da Cisjordânia. Os civis foram evacuados (muitos de forma forçada) e os edifícios residenciais foram demolidos após 15 de agosto, e a retirada da Faixa de Gaza foi concluída em 12 de setembro de 2005, quando o último soldado israelita deixou a Faixa de Gaza. A retirada militar do norte da Cisjordânia foi concluída dez dias mais tarde.

[editar] Conflito israelo-libanês de 2006

O conflito israelo-libanês de 2006 teve início em 12 de julho de 2006, com um ataque pelo Hezbollah contra Israel. Três soldados israelenses foram mortos, e dois foram capturados e feitos prisioneiros no Líbano. Em uma operação de busca e salvamento para libertar os soldados capturados, mais cinco soldados da Força de Defesa de Israel foram mortos. Isso marcou o início de uma nova onda de confrontos entre Israel e o Hezbollah, que viu a capital libanesa, o único aeroporto internacional libanês, e grande parte do sul do Líbano serem atacados por Israel enquanto milícias libanesas, provavelmente do Hezbollah, bombardeavam o norte de Israel, atingindo até a cidade israelense de Haifa, ao sul do país. Centenas de civis foram mortos, inclusive 90% das vítimas libanesas de ataques aéreos israelenses. Crescem as preocupações de que a situação venha a ficar ainda pior, com a possibilidade de Síria ou Irã envolverem-se. Mas um cessar-fogo foi assinado, entrando em vigor em 14 de agosto de 2006.

Bombardeio da Faixa de Gaza de 2008


Bairro Armênio


O Quarteirão Armênio em Jerusalém
O Bairro Armênio é um dos quatro quarteirões da Cidade Antiga em Jerusalém. Embora os Armênios sejam Cristãos, o Bairro Armênio é diferente do Bairro Cristão. Uma vez que esse é o menor dos quatro, com menor número de residentes, os armênios e seu Patriarcado Armênio de Jerusalém remanescem independentes das demais influências da Cidade Antiga.